garganta
traíu-me hoje um arrepio que juntou coração estômago e garganta quando vi o teu nome no meu telefone. e pensei sou uma mulher viver é sofrer assim. um ano disto. com tudo a que se teve direito - a verdade é essa: levaste-me a todos os sítios do amor: doces, infantis, ácidos, trágicos. nunca eu tivera uma vertigem como a que tive quando me apaixonei por ti. nunca eu fui tão vazia como agora. nunca eu coube tão justa num abraço.
mas agora chega pensei.
a minha garganta porém teima em não engolir esse arrepio, e tem uma espécie de memória sua, precisamente sua, que me desmascara. fosse ela capaz de te dizer a ti o que me mostra a mim
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