53h30m
(ou, na verdade, sumário do ano velho)
não há agenda capaz de assegurar-me que os pés me levam a algum lado. a minha mão, o meu braço inteiro, estende-se, estica-se num absurdo ainda não, de que não sou capaz de abdicar talvez por amor, talvez por medo. de que seja vã a linha estreita que desenho desde o pé de apoio à ponta das unhas da mão, a cada passo.
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a cada passo tenho perante mim o japão.
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