tpc #5
dou uma importância particular, quase simbólica (em sentido grego), à repetição. de palavras, de gestos. não é sem razão que os sacramentos se constituem a partir de repetições. por isso mesmo, e talvez injustamente, deixo que aquilo que as pessoas repetem me diga muito sobre elas, porque aquilo que eu repito diz, definitivamente muito sobre mim.
por isso - e confesso, também porque não quero engolir alguns sapos mais analíticos ou pragmáticos - não pergunto o que é a verdade.
mais, venha eu a dizer o que disser (e sim, tenho estratégias para lidar com o meu future-self em quem não confio muito...) continuarei sempre a acreditar mais numa pessoa quando vejo que tem razão do que quando percebo que tem razão.
e agradeço não ser um animal-filósofo, mas uma criatura.
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