can you carry my drink?, i have everything else

13.1.08

the mean reds

hoja a minha vida não faz sentido. e o tiffany's está longe demais para me resolver os problemas. se conseguir trabalhar neste estado, custa-me que seja apenas porque sou irónica. trabalhar por despeito. tudo porque me levantei cedo demais. sim, os princípios dizem logo quase tudo.
um corpo que não quero, hoje. e fico ainda mais triste de não haver um poiso para a minha cabeça - o meu coração, esse, nem sei; e a minha pele limita-se a estar asfixiada neste inverno estúpdio e desonesto, branca. e tudo isto se resolvia com um mergulho, céus, o mar é urgente! um mergulho sem abébias.
e não começo porque tinha tanto tempo para fazer isto e não o usei que alguma coisa estranha dentro de mim, não sei se mágoa de tempo perdido, se tédio, se uma inércia pecadora e hobbesiana, isso, o que quer que seja obriga-me a deixar passar cada minuto sem começar. como se estivesse a desafiar alguma coisa. parvoíce. sei que amanhã terei o ensaio escrito. hoje, exame de consciência: tudo preto. ou tudo assustadoramente encarnado. a dor fixa-nos em pontos. é o melhor fixador - quando alguma coisa dói, é-se todo essa coisa. sou toda alguma coisa que me dói, agora - agora mesmo. mas não sei o que é. não sei dizer, nem sei se ainda sei sentir, mas sei que não pedi isto, houve uma troca, eu era a que queria a existência feliz, lembra-se?

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It would not only be more human, it would be more humble of us to be content to be complex
g.k.chesterton