um chá, dois dedos de conversa 1000 anos depois
ando com um medo novo, terrível e secreto. agora que me passaste (e é mesmo assim, comigo na voz passiva, mas uma acção terminada no passado, como tinha de ser). agora que podemos até ir beber um chá e conversar honestamente - e acima de tudo, agora que não te perdoo automaticamente não me teres contado o que tinhas para contar, não te teres revelado (sim, exposto) como tinhas planeado, não teres tido coragem, ou seja, agora que te vejo pequeno, atordoado e real.
terei eu ficado cínica? não é isso um preço demasiado alto a pagar por uma memória de ti? por favor, se me levaste a esperança num amor novo, fresco, franco e avassalador, manda-me alguém a devolvê-la!
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