dia sim
não sei se te destrua, fantasma. porque não te posso jurar fantasma, e há um certo pavor em enterrar um vivo. não sei se o que ainda me prende a ti é alguma espécie de amor, ou se uma inércia do coração.
e acima de tudo, agora como sempre, não sei o que se passa em ti. dentro. isso é que me fere - sem nenhum riso trocista hoje. é isso que se espeta no meu coração: nunca em nenhuma altura tivemos algo nosso. era eu e eras tu: que dois.
é por isso que não consigo deixar de querer fazer isto bem feito. arrebenta a bolha, esta não valeu, e não sei explicar-me melhor do que isto.
...e vês no que dá isto de sermos todos amigos, de comermos todos na mesma mesa, de estar tudo bem? meu amargo amor, não está, nunca esteve tudo bem.
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