santo antónio
um poeta triste, vago, anónimo. ganhava trocos para copos a escrever quadras baratas para espetar em manjericos. e, de vergonha, não saía no santo antónio.
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nunca este poeta saberá como ela sentiu a poesia na carne - mesmo sendo aquela quadra barata - quando ele lhe deu um manjerico, e finjindo que ela não sabia, lhe pegou na mão e a ensinou a cheirá-lo.
moral da história: nem só de trompetes vive o romance
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