sufocar na horrível dança das pessoas que com tanta cortesia se odeiam, mas sorriem, cumprimentam-se comem à mesma mesa, e entretêm conversas em que com subtilíssimos golpes se vão ferindo, e em silêncio contando os pontos: 1-0, 1-1, 2-1 etc

diria mesmo, a maior tortura para um boa pessoa: partilhar um círculo de conhecimentos com alguém por quem lhe é impossível nutrir mais que desprezo (nos dias felizes)

oh, um lado negro que me justificasse os pecados...um lado negro que me permitisse, um pequeníssimo ziguezaguear moral, um quase-jogo de cintura...oh, os bons velhos tempos em que simplesmente saía dos sítios onde não queria estar, ia embora.
não.
não.